O pingente é um toque pequeno e quase imperceptível. Sedutoramente brincalhona ou indecentemente luxuosa, ela, como uma gota de bom perfume no pulso, pode harmonizar qualquer imagem.
O nome desta decoração é revelador. O pingente pode ser pendurado em uma corrente, pulseira, brincos ou roupas. Muitas vezes é confundido com um pingente, mas há uma diferença entre essas joias. Um pingente é uma composição que consiste em um pingente e uma corrente/cordão. É usado apenas ao redor do pescoço e não é combinado com nenhuma outra joia. O pingente é mais versátil, podendo ser combinado com diversas joias.
Mesmo nos tempos antigos, as pessoas usavam dentes, ossos ou presas de animais como pingentes. Essa decoração era útil: graças a ela, os membros da tribo podiam facilmente distinguir os seus de estranhos. Essas marcas de identificação primitivas foram substituídas ao longo dos anos por produtos feitos de pedra e madeira.
No Antigo Egito, as pessoas acreditavam em deuses e, portanto, o pingente era usado como talismã, proteção contra as forças do mal. Não foi por acaso que foi pendurado no peito, na região do coração, considerada fonte de energia vital.Vale ressaltar que os egípcios foram os primeiros a fabricar joias com metais preciosos.
Por falar nisso! As joias feitas com a concha do escaravelho eram especialmente populares entre os antigos egípcios. Foi esse inseto que personificou o deus Herpi, o senhor do novo dia.
O nome “pingente” apareceu na Idade Média. Os joalheiros da época faziam verdadeiros “duelos”, confeccionando joias cada vez mais interessantes. Todos os seus produtos eram exclusivos e custavam quantias incríveis de dinheiro. Eram vendidos em leilões, onde os europeus ricos mediam a espessura das suas carteiras.
O Renascimento é considerado o apogeu do artesanato joalheiro. Então, pela primeira vez, surgiram certas tendências da moda na fabricação de joias. Os joalheiros usavam não apenas pedras e metais preciosos, mas também materiais mais baratos, graças aos quais as pessoas comuns da cidade podiam comprá-los. No entanto, o período dessa popularidade em massa foi curto e a moda do luxo não desapareceu. Materiais caros também continuaram em demanda; a nobreza não poupou despesas em joias preciosas.
Já no século XVIII, as joias tornaram-se um atributo da bela vida de aristocratas e nobres. A partir daí, os pingentes passaram a ser usados não só em pingentes, mas também na fixação em roupas.
Tanto homens quanto mulheres podem usar essas joias. Hoje, são usados metais e pedras preciosas para fazê-lo, além de materiais mais baratos, como madeira, plástico, vidro e cerâmica.
Vale ressaltar que mesmo a cruz religiosa que conhecemos é considerada um pingente. Parece incomum, mas esta afirmação apenas prova um fato óbvio: essas decorações são muito diversas.Eles são usados para criar uma imagem elegante, proteger-se da ação de forças mágicas (vários amuletos e amuletos) e demonstrar filiação religiosa. Existem pingentes que têm efeito curativo. Por exemplo, caixas especiais com alho - uma decoração antimicrobiana para crianças em idade pré-escolar - podem ser facilmente atribuídas a um medicamento tão único.
O formato dos pingentes modernos também é diferente. Produtos na forma de relógios, medalhões redondos, letras, signos do zodíaco e pictogramas são populares. Interessantes pingentes aromáticos, nos quais você pode colocar algumas gotas de óleo essencial.
Particularmente dignos de nota são os produtos criados pelas mãos de costureiras modernas. Eles são verdadeiramente únicos, ideais para presentes e serão um complemento maravilhoso para qualquer roupa.