Camisola: a história da roupa de dormir

A camisola é um tipo de roupa íntima familiar a todas as pessoas desde a infância. As meninas colocam antes de dormir para se aquecer. Os meninos veem isso na mãe quando ela lhes deseja boa noite ou os acorda de manhã.

A história da camisola

Cada coisa tem seu próprio passado, presente e futuro. Aparece quando surge a necessidade, sofre uma certa evolução e às vezes desaparece como desnecessário. Em qualquer caso, a sua história está intimamente ligada à vida e ao modo de vida das pessoas.

Cultura do sono na Europa e na Rússia

Diferia insignificantemente entre os diferentes povos. Antigamente não existiam roupas especiais para dormir. O local onde uma pessoa descansava dependia em grande parte da temperatura ambiente e das características do local de dormir. Se isso fosse algo macio e quente, eles ficavam sem roupa. Por exemplo, representantes das primeiras civilizações usaram:

  • peles de animais;
  • sacos cheios de feno;
  • colchões recheados com lã.

Uma cama confortável estava disponível principalmente para representantes da parte abastada da população. As pessoas pobres foram privadas disso. Portanto, como sempre, dormiram com as mesmas roupas com que andavam.

Pessoas dormindo

Até o segundo milênio, a grande maioria dos povos eram pagãos. Desde o século 11, o cristianismo começou a se espalhar por toda parte: na Europa Ocidental - católico, na Rússia - ortodoxo. Os cânones da Igreja exigiam preocupação com a salvação da alma, e o corpo tornou-se a personificação do princípio pecaminoso. A nudez era considerada inaceitável e devia ser escondida de todos. Até os cônjuges foram obrigados a dormir vestidos à noite, para não provocarem pensamentos lascivos um no outro.

As primeiras camisolas

Já no Império Bizantino, a tradição de roupas multicamadas surgiu em círculos “superiores”. O inferior - longo, largo, largo com mangas adjacentes - era usado no corpo nu. Durante o dia, absorvia suor e sujeira, protegendo deles o top mais pesado e elegante feito de brocado ricamente decorado. À noite servia como roupão de dormir.

A primeira menção a “saias de dormir” especiais aparece apenas no final do século XV nas crônicas tchecas. Eram confeccionados com tecidos de algodão de diferentes espessuras e equipados com diversos botões. Eles ajudaram a isolar tanto os habitantes de castelos-fortalezas de pedra fria quanto as pessoas comuns amontoadas em barracos mal aquecidos.

A evolução da roupa de dormir: da Idade Média aos dias atuais

Ao longo de vários séculos, as atitudes em relação à camisola mudaram, assim como a sua aparência.

Durante a Inquisição

Tempos difíceis ditaram as regras correspondentes. Camisolas até os dedos dos pés cobriam a maior parte do corpo. Apenas a cabeça e as mãos permaneceram expostas.Isso porque a vida íntima era considerada apenas um meio de procriação, e não de prazer. Não só a cópula, mas também a masturbação era considerada pecado.

camisa cedo

Interessante! Para garantir que os corpos do marido e da mulher não ficassem expostos nem um centímetro, foram fornecidas fendas especiais nas camisolas para o desempenho dos deveres conjugais.

Na cultura europeia dos séculos XVIII e XIX

A era do reinado dos reis franceses Luís XIV e Luís XV é às vezes chamada de “era de ouro das mulheres”. A bela metade é objeto de adoração, fonte de inspiração e personificação da sensualidade. O amor foi identificado com prazer e as roupas tornaram-se um dos meios de sedução. Camisas com mangas curtas e decotes profundos confeccionadas com os tecidos mais finos e delicados estão na moda. As costureiras os enfeitavam com rendas e fitas de cetim e os decoravam com bordados intrincados.

Fim da camisa 17-início século 18

Referência! Até o início do século 19, a camisola era considerada um luxo inacessível para a maioria das pessoas. Era preciso muito tecido e o material não era barato.

Com o tempo, a roupa de dormir tornou-se disponível não só para os ricos, mas até para pessoas com pouca renda. Camisolas, em sua maioria com mangas compridas, eram usadas por todos os membros da família. Os homens são mais simples, com gola virada para baixo, enquanto as mulheres e crianças têm gola alta e punhos decorados com renda. O status social determinava a qualidade do tecido e a riqueza da decoração.

Características da moda russa de “quarto”

Na Rússia, as roupas de casa e, em meio período, as principais roupas de dormir, eram tradicionalmente roupas íntimas. Esse era o nome da roupa íntima - camisas compridas masculinas e femininas, principalmente de linho. As famílias camponesas eram bastante numerosas. Várias gerações viveram em uma cabana: desde bebês até idosos.Ficar nus um na frente do outro era considerado vergonhoso, todos sabiam disso e procuravam não violar as regras da decência.

Na Rússia pré-revolucionária, roupas de dormir especiais estavam presentes nos guarda-roupas de nobres, comerciantes e proprietários de terras. Durante o período soviético, as camisolas femininas e infantis eram feitas de algodão e flanela. Distinguiam-se pelo corte simples e desempenhavam, antes de mais nada, uma função higiênica.

Camisa de flanela

Modelos modernos

Com o advento das calcinhas, dos pijamas e depois das camisetas no século 20, a popularidade da camisola diminuiu um pouco. A parte masculina da população do planeta rejeitou completamente esta “relíquia do passado”, pois preferia novos produtos. Na moda feminina, a história da camisola não só não acabou, mas também recebeu um novo desenvolvimento. Esta peça de roupa feminina é feita de:

  • algodão e linho;
  • cetim e chita;
  • a melhor seda e cetim;
  • materiais de renda.

camisa de malha

A escolha de estilos, cores e tamanhos também é enorme. Isso permite satisfazer as necessidades mais modestas e sofisticadas.

Camisa sexy

A camisola é tão popular hoje como era há 100 anos. Destinado não só a dormir, mas também a atrair olhares masculinos de admiração, ocupou o seu devido lugar no guarda-roupa de cada representante do belo sexo.

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