Os diamantes cativam olhares e almas desde os tempos antigos, tornando-se um símbolo de luxo e status. No entanto, raramente alguém pensa sobre a origem desses minerais únicos. Neste artigo veremos os principais aspectos relacionados à sua origem na natureza.
A formação de diamantes é um processo complexo e plurianual que inclui várias etapas químicas e físicas. Pode ocorrer tanto em condições naturais quanto ser simulado artificialmente.
Elementos básicos da estrutura
Como o diamante é formado na natureza é uma questão que requer compreensão do ponto de vista da composição química. O principal elemento do diamante é o carbono. A estrutura do diamante é uma rede tetraédrica na qual os átomos de carbono estão conectados por ligações covalentes.
- A distribuição específica dos átomos proporciona propriedades únicas: alta dureza, transparência e brilho;
- A pureza de um diamante depende das impurezas e defeitos na estrutura cristalina.
Composição química e estrutura molecular
De onde vem um diamante? O diamante é uma forma alotrópica de carbono, com ligações covalentes entre os átomos formando uma rede cristalina tetraédrica. Esta estrutura única confere ao mineral excelentes propriedades mecânicas, como alta dureza e resistência à abrasão.
- Conteúdo de carbono: 99,95%.
- Densidade específica: 3,50-3,53 g/cm³.
- Dureza na escala de Mohs: 10.
Propriedades físicas e mecânicas
Para compreender a formação dos diamantes é necessário familiarizar-se com suas características físicas.
- Refração da luz: 2,42.
- Condutividade térmica: 900-2320 W/(m·K).
- Compressibilidade: 0,000011 GPa⁻¹.
Parâmetros de avaliação e classificação
A qualidade de um diamante é avaliada por quatro parâmetros principais, conhecidos como os “quatro Cs”: Quilate, Clareza, Cor e Corte.
- O quilate determina a massa de um diamante e é a unidade básica de valor.
- A clareza é avaliada com base na presença de inclusões ou defeitos na estrutura do diamante.
- A cor pode variar desde transparência absoluta até tons amarelados e marrons.
- O corte determina a qualidade do processamento da pedra e sua capacidade de refletir a luz.
Fontes e locais de mineração
Como os diamantes aparecem na natureza e onde podem ser encontrados? As principais regiões de mineração de diamantes são Rússia, Botswana, Canadá e Austrália. As seguintes fontes são identificadas:
- tubos de kimberlito: fonte de produção mais comum;
- sedimentos marinhos: os diamantes podem ser encontrados em areias e cascalhos marinhos;
- Fontes secundárias: Os diamantes podem ser extraídos de sedimentos de rios ou do solo.
Compreender as características técnicas dos diamantes é fundamental para avaliar sua qualidade, valor e uso em diversos setores, desde joias até aplicações industriais.O estudo científico destes parâmetros também fornece dados valiosos sobre a origem do diamante na natureza, que podem ser úteis para geólogos e mineralogistas em suas pesquisas.
As profundezas da terra como fonte de riqueza
Um dos aspectos mais interessantes é onde os diamantes são formados. A formação desta pedra requer condições extremas, que podem ser encontradas em profundidades de 150 a 200 km abaixo da crosta terrestre. Lá, em temperaturas de 900 a 1.300 graus Celsius e pressão de várias dezenas de gigapascais, o diamante cristaliza a partir do carbono. Este processo é chamado de diamantegênese e pode levar de vários milhões a um bilhão de anos. Os diamantes sobem à superfície da Terra durante erupções vulcânicas, sendo por vezes preservados em tubos de kimberlito ou rochas lamproítas.
Fatores que afetam a qualidade mineral
A forma como os diamantes são formados no nível micro depende de muitos fatores. Por exemplo, a taxa de resfriamento, o tipo de fonte de carbono e a presença de impurezas podem afetar significativamente as propriedades de um diamante.
- Quanto mais rápido ocorrer o resfriamento, menor será a probabilidade de aparecimento de impurezas.
- A fonte de carbono pode ser orgânica (da vegetação e do plâncton) ou inorgânica (do manto terrestre).
- A presença de impurezas e elementos radioativos pode alterar a cor e a luminosidade da pedra.
As joias com diamantes mais famosas
Uma das peças de diamante mais famosas é a Coroa do Império Britânico, que apresenta o famoso Diamante Cullinan. Este diamante tinha originalmente 3.106 quilates e foi dividido em vários fragmentos grandes, o maior dos quais é a "Estrela da África" ou Cullinan I, pesando 530,2 quilates.
Outras joias com diamantes interessantes:
- Outra joia famosa é o cetro do Império Russo, decorado com o diamante Orlov, pesando 189,62 quilates.
- O famoso colar Tiffany com diamante Tiffany Amarelo de 128,54 quilates é considerado uma das joias mais caras e raras. Este diamante foi descoberto na África do Sul e comprado pela Tiffany & Co em 1878.
- O Hope Diamond é um dos diamantes azuis mais famosos do mundo, pesando 45,52 quilates. Este diamante é famoso não só pela sua cor única, mas também pelos mitos sobre a maldição que supostamente o acompanha.
- O diamante Kohinoor (Montanha de Luz) pesa 105,6 quilates e é considerado um dos maiores diamantes do mundo. Agora adorna a coroa britânica da Rainha Mãe.
- O Regent Diamond pesa 140,64 quilates, este diamante adorna a coroa francesa e está guardado no Louvre.
Resultados da jornada do manto às joias
A origem do mineral de diamante inclui vários estágios - desde a cristalização em enormes profundidades até sua ascensão à superfície e subsequente corte. Compreender esse processo não é apenas interessante, mas também necessário para avaliar a qualidade e o valor de uma pedra joalheira.
Agora, sabendo de onde vêm os diamantes, podemos dizer com segurança que cada diamante não é apenas uma pedra, mas também um resultado único de um processo multimilionário, e às vezes multibilionário, de origem natural ou artificial.