As roupas modernas se distanciaram de seus antecessores distantes e adquiriram muitos detalhes, cuja finalidade nem sempre é clara. Um deles é o chicote.
O que é um chicote e como ele se parece?
Por este detalhe entendemos uma parte da estrutura da roupa em forma de uma faixa estreita presa a botões enormes. Também acontece:
- costurado sem botões;
- composto por duas tiras presas por fivela.
Esse elemento veio dos uniformes militares - até hoje pode ser visto nos sobretudos. Na maioria das vezes, a aba aparece nas costas, perto da cintura, mas às vezes adorna mangas, bolsos e gola.
Introduzido no final do século XVIII, o sobretudo não permaneceu por muito tempo exclusivamente como roupa militar. Já no século XIX, a capacidade das roupas de tecido de manter o calor foi adotada pelos criadores de uniformes para as mais diversas categorias da população: estudantes do ensino médio e estudantes, bombeiros e funcionários públicos vestiam sobretudos de cores diferentes.
No século XX, o detalhe passou a decorar casacos, gabardinas e jaquetas - masculinas, femininas e até infantis.
REFERÊNCIA. O ano de 1951 foi marcado por mais uma inovação no campo da moda: Christian Dior, demonstrando sua coleção de outono em Paris, trouxe para a passarela uma modelo vestindo um casaco com aba ombro a ombro.
Isso abriu caminho para outras experiências de design: os designers de moda começaram a usar peças onde quer que pudessem ser fixadas. Cada vez menos era a cintura “tradicional”!
Por que você precisa de uma alça?
Sempre houve dois requisitos para uniformes militares, que devem ser rigorosamente observados:
- ajuste estrito;
- funcionalidade.
A alça ajudou a lidar com ambos com sucesso: o notório porte militar é enfatizado pelo desenho do sobretudo, cujo tecido “extra” é dobrado nas costas em dobras perfeitas, e uma tira presa ao cinto os agarra habilmente. A figura torna-se digna e esbelta, proporcionando uma aparência corajosa a um soldado ou oficial.
Mas não foi só uma questão de aparência: o elemento ajudou a tornar o sobretudo multifuncional. Ao desamarrar esta parte, foi possível obter uma capa do uniforme externo, e o cavaleiro, cujo sobretudo era mais comprido que o do soldado de infantaria, em caso de mau tempo, cobria não só a si mesmo, mas também o cavalo com o tecido solto . Ela assumiu o sobretudo e as funções de cobertor.
A alça também sustentava o cinto do soldado, ao qual eram fixadas bandoleiras e facas de baioneta. Também o utilizavam para prender a cauda do casaco quando havia risco de molhá-lo, por exemplo, ao vadear um rio. Por fim, existiam formas não estatutárias de relação com a correia - seu verso era adequado para polir a placa da correia.
INTERESSANTE. Aqueles que serviram no exército soviético podem dizer muito sobre a “doença das cintas”: a parte fechada com botões muitas vezes desaparecia.
Portanto, havia uma tradição de desamarrar um item que muitas vezes faltava, deixar o sobretudo sem vigilância e escondê-lo no tablet - muitas vezes ficava lá um sobressalente!
Por que é necessário agora? Exclusivamente para beleza! O processamento da alça é uma verdadeira dor de cabeça para uma costureira, mas o resultado merece - um detalhe cativante vai diversificar o modelo mais “chato”, ao mesmo tempo que acrescenta esbelteza à silhueta.